Nenhuma reformulação administrativa é
tranquila, principalmente quando não se trocam apenas nomes, mas métodos e
pensamentos.
A passagem da era Horcades para a Siemsen, por
isso, foi turbulenta. Quando se muda radicalmente é assim, criam-se factóides,
contrainformações, sabota-se para desestabilizar e desacreditar a nova
administração.
Superada essa fase, Siemsen e seus comandados
demonstraram que não estão no Flu para dar continuidade a nada. Estão para
mudar, transformar o arcaico em moderno, o vetusto em novo.
E assim, em que pese o pouco tempo de mandato,
já se pode visualizar um novo Fluminense que respeita o seu torcedor
garantindo-lhe a oportunidade de usufruir de promoções realmente vantajosas e
facilidades na aquisição de ingressos, que torna público o seu balanço anual
para que todos os torcedores tenham acesso às contas da administração, que pela
primeira vez em anos tem lucro em suas contas, que reforma e valoriza Xerém,
berço de nossos futuros craques.
É esse novo Fluminense que negocia em silêncio
e contrata preservando os interesses do Clube e que, por mais que erre, procura
sempre acertar apenas no interesse de seu fortalecimento e engrandecimento.
São as novas ações de marketing, como a bem
sucedida promoção “Tricolor em toda a Terra”, que elevam o nome do Fluminense
aos mais distantes rincões deste País e até a outros Países.
Hoje o Fluminense é um clube que caminha a
passos largos para a completa estruturação. O projeto do Centro de Treinamento
está na pauta da administração, que trabalha silenciosamente para a sua
realização. A marca Fluminense está valorizada, o ambiente dentro e fora de
campo é de paz e harmonia, nossos jogadores vestem a camisa e estão felizes no
clube.
E é esse ambiente aliado a um trabalho
incessante da comissão técnica e da administração que serão imprescindíveis
para a conquista dos títulos. Trabalho e competência administrativa são a
receita para o sucesso, e isso o Flu tem demonstrado de sobra.
Não se trata de otimismo exacerbado, trata-se
de constatação de fatos. Com uma administração às claras fica mais fácil para o
torcedor visualizar os erros e acertos e, assim, agir para prevenir e coibir os
primeiros e valorizar as boas ações administrativas.
Mesmo com tão pouco tempo de um “Novo
Fluminense”, não há dúvidas, até que se prove o contrário, de que estamos
diante de dirigentes sérios, cujos interesses estão apenas dirigidos a fazer um
Flu mais forte e glorioso.
Depois de um ano de novo comando, é possível
dizer que a época do “servir-se” acabou, e que agora o lema é “tudo pelo
Fluminense!”.
PS - O texto acima foi escrito em 20.01.2012, ou seja, há mais de dois anos. Em 01.03.2014, hoje, Peter terminou seu primeiro mandato e foi reeleito para mais três anos à frente do Flu em novembro de 2013. Nem tudo o que foi escrito após o primeiro ano de mandato pode ser novamente reescrito.
Apesar dos esforços para equacionar as dívidas, encontrando sérias dificuldades financeiras por conta dos bloqueios financeiros perpetrados pela Procuradoria da Fazenda Nacional, Peter conseguiu, aos trancos e barrancos, manter estabilizado o quadro crítico por que passamos. Houve acordos trabalhistas, outros tributários, dívidas doram renegociadas e o clube sobreviviu.
Apesar de hábil na condução dos negócios, Peter, porém, deixou a desejar no comando do futebol. Não mostrou pulso necessário quando chamado a intervir em defesa dos interesses do Flu e de sua torcida e a coisa desandou em 2013, acarretando o rebaixamento em campo do tricolor.
Mantido na série A por força de equívocos praticados pela Portuguesa, espera-se um ano melhor, com o futebol nas mãos de entendedores e aporte de capital da nossa patrocinadora.
Peter é honesto, desinteressado e comprometido com o Flu, mas é preciso saber delegar quando necessário, evitar conflitos com o patrocinador e alavancar novas ações de marketing, área que é pouquíssimamente explorada no clube.
Vamos ver como se sai em 2014.
Avante, Fluminense! ST
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