quarta-feira, 5 de março de 2014

Com Walter, por 90 Minutos.

Parece que hoje, contra o Friburguense, teremos o artilheiro-gorducho Walter, desde o início, em campo pelo Flu.
 
Com a ausência do artilheiro-mor, Fred, servindo à seleção brasileira, todos estamos curiosos para saber como o novo xodó da torcida se portará em campo.
 
Não que Fred o atrapalhe, longe disso. Não deve ser esse o termo.
 
Parece certo, contudo, que Fred, como artilheiro e líder do grupo tricolor inibe, de certa forma, seus companheiros, incluindo-se, aí, Walter.
 
Explico: é que, instintivamente, todos o procuram dentro de campo, pois Fred, em forma, decide.
 
Temos visto, nos últimos jogos, que as principais jogadas ofensivas do Fluminense visam a cabeça ou os pés do artilheiro. Até o próprio Walter, durante o pouco tempo que jogou ao lado de Fred, não fez questão de esconder de ninguém que jogava para ele, tanto é que o seu último gol nasceu de uma bola alçada por Walter.
 
E não obstante a procura do artilheiro, temos dois problemas: o primeiro é má-fase de Dom Fredon. Diversas jogadas são desperdiçadas em virtude da velada "preferência" ao goleador mineiro. São bolas alçadas, cruzadas e chutadas em direção ao artilheiro, as quais, na maior parte das vezes, são recuperadas facilmente pelos zagueiros adversários e, n'outras oportunidades, não o alcançam em boas condições de definição; o segundo é que Fred ocupa o espaço que Walter ocuparia, levando o gorducho a sair da área e articular jogadas.
 
Por isso, vejamos como funcionará a equipe com Walter livre, "leve" e solto, sem ter que prestar contas a ninguém, a não ser ao seu próprio talento, por noventa minutos. E melhor, tendo seus companheiros assistindo-o como referência no ataque tricolor.
 
Avante, Fluminense! ST

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