Conforme se tem divulgado nas redes
sociais, as torcidas organizadas do Fluminense planejam para o próximo sábado,
dia 22 de março, uma reunião entre seus presidentes e principais integrantes,
visando à sua união nas arquibancadas, em prol de apoio uníssono ao Tricolor
nas arquibancadas.
Realmente, trata-se de ideia louvável, que já
deveria ter sido implementada há mais tempo.
Quem vai ao Maracanã, com não rara frequência, percebe
nos ouvidos a discrepância de cânticos e sons que ecoam pela arquibancada. Essa
balbúrdia sonora não produz nos jogadores, seus principais destinatários, o
efeito a que se destina: o incentivo.
É, sem dúvida, mais empolgante e mais
emocionante, sentir a vibração da torcida a uma só voz e ter a certeza de que
os jogadores, dentro de campo, também estarão recebendo toda essa enrgia
positiva.
Para que essa medida seja eficaz, porém, é
preciso que não somente as torcidas organizadas façam parte dessa iniciativa.
Os movimentos autônomos de torcedores do
Fluminense, como a Bravo 52 e a Legião Tricolor, esta última uma das pioneiras
na reformulação do modo de torcer nos estádios, incentivando incessantemente
durante a partida, podem e devem integrar essa iniciativa, em que pese não
serem consideradas, tecnicamente, torcidas organizadas.
Sem a participação integral da torcida, a tendência
é a de que o movimento se desgaste com o tempo e não atinja a sua finalidade.
Estamos às vésperas do início das competições
mais importantes do ano e, portanto, chegou o momento de torcidas organizadas e
outros movimentos de apoio ao Fluminense nas arquibancadas apararem suas
arestas, amadurecerem e trabalharem unicamente em prol do clube que amamos.
Se não houver a completa união nas
arquibancadas, a iniciativa, longe de unir as torcidas, será, na verdade, um
movimento de cunho separatista entre organizadas, de um lado, e Bravo e Legião
de outro.
Somente o Fluminense perderá com isso.
Unir, sim, mas que a união seja absoluta,
democrática e priorize, sempre, o Fluminense Football Club.
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