O Brasil respira Copa do Mundo, pelo menos
grande parte dele e a totalidade da imprensa esportiva nacional. Foi nesse
ambiente, em que há pouco ou nenhum espaço para qualquer outro assunto que não
relacionado à maior competição mundial, que o STJD puniu o Criciúma pela perda
de três pontos no campeonato nacional, recolocando-o na tabela em posição
imediatamente superior à zona do rebaixamento.
Não houve, para todos aqueles fascínoras
travestidos de jornalistas, justificativa mais conveniente para o silêncio; silêncio
que, para nós tricolores, significa tanto quanto os grunhidos emanados das
mesmas bestas-feras logo após a decisão do mesmo tribunal que retirou os pontos
de flamengo e portuguesa, pelo mesmo motivo, em dezembro de 2013; a Copa do
Mundo veio a calhar para essa corja.
Por obrigação jornalística, os veículos mais
importantes da imprensa esportiva nacional noticiaram o fato com a trivialidade
de quem informa o resultado de uma partida da série B do campeonato brasileiro.
E não deveria ser diferente; o resultado de um julgamento que pune um clube
pela escalação irregular de seu jogador é algo puramente trivial. Aplicação nua
e crua da regra da competição, que não abre margens a interpretações
casuísticas ou a outros interesses escusos.
O que indigna a torcida tricolor e todos os
demais torcedores sensatos é o fato de que a parcela hipócrita do jornalismo,
aqueles movidos por paixões clubísticas ou rivalidades regionais, não tenham
sido nada triviais ao blasfemarem a plenos pulmões contra as punições impostas
a flamengo e portuguesa e se mantido absolutamente silentes quanto à mesma
punição, e pelos mesmos fatos, imposta ao Criciúma.
Fica evidente que a única diferença está
naquele que escolheram como beneficiário direto da perda de pontos da lusa, o
Fluminense. Esqueceram, convenientemente, que a portuguesa salvou do
rebaixamento o flamengo, e não o Fluminense, mas atirar ao Flu a culpa foi
sempre mais fácil e deu mais “ibope” do que envolver o superprotegido flamengo,
clube mais querido da mídia capitaneada pelas organizações Globo.
Nehuma tese estapafúrdia, como a tal falta de
publicação da decisão do STJD no site da CBF, defendida de forma tão acirrada quando lusa e flamengo perderam seus pontos, ou mesmo o desconhecimento da punição - o jogador atuava por outro clube quando foi punido - foi suscitada por aqueles arautos da moralidade forjada casuísticamente.
Nenhum daqueles irresponsáveis, que atiraram a população contra o Fluminense em
dezembro de 2013, escreveu uma linha sequer para promover a defesa do Criciúma.
R.M.P., M.C.P., J.K., A.R., A.G., M.N., A.L., M.G. e outros acobertaram-se
sob as efusividades do evento mais importante do futebol mundial e calaram-se,
mais uma vez irresponsavelmente, demonstrando que toda a gritaria em favor de
fla e lusa não passou de um desejo incontido de achincalhar o Fluminense e a
sua torcida e proteger o mais querido da mídia nacional.
Juca Kfouri, por exemplo, em seu blog, encontrou espaço e tempo para falar mal até do Fagner, mas nem uma palavra sobre a decisão do STJD; Mauro Cezar Pereira, outro dos maiores detratores do Flu, também em seu blog, postou, inclusive, sobre o "lepo lepo" inglês, assunto, provavelmente, muito mais importante do que tratar de defender a sua posição em relação à punição do Criciúma, aquela mesma que defendeu quando os punidos foram fla e lusa.
Juca Kfouri, por exemplo, em seu blog, encontrou espaço e tempo para falar mal até do Fagner, mas nem uma palavra sobre a decisão do STJD; Mauro Cezar Pereira, outro dos maiores detratores do Flu, também em seu blog, postou, inclusive, sobre o "lepo lepo" inglês, assunto, provavelmente, muito mais importante do que tratar de defender a sua posição em relação à punição do Criciúma, aquela mesma que defendeu quando os punidos foram fla e lusa.
As hienas estão caladas. Não poderia esperar
nada diferente de uma corja que desonra o verdadeiro jornalismo e, sob as
desculpas da liberdade de expressão e da vedação à censura, promove a
irresponsabilidade, a hipocrisia e a pequenez de caráter. Trata-se da escória,
da parcela mais espúria da raça humana, daqueles que têm, por princípio, não
ter princípios, que maculam a reputação de um clube centenário, honrado e
glorioso em troca de audiência, da bajulação e da proteção de interesses
obscuros, sem qualquer preocupação com as consequências de seus atos, tanto à
imagem do Fluminense quanto à própria integridade física e moral de sua
torcida.
Enquanto as hienas silenciam, cabe a nós,
tricolores e torcedores de bom senso, não nos calarmos jamais. Calar-se é
dar-lhes a vitória. É nosso dever mostrar ao Brasil, ainda que não queiram ver,
o conluio Gávea-Canindé, a parcialidade dos pseudo-jornalistas, a proteção
desmedida da mídia ao flamengo e a irresponsabilidade do Fluminense no imbróglio
que culminou na sua permanência na série A do campeonato brasileiro de 2014.
O torcedor tricolor é o guardião da honra do
Fluminense contra quem tente achincalhá-la, preservá-la imaculada é o seu
dever, é o nosso dever.