segunda-feira, 29 de junho de 2015

Cuidado com o 19 de julho

Torcedor tricolor, cuidado com o 19 de julho. Nessa data, o Fluminense enfrentará o Vasco pelo campeonato brasileiro no Maracanã. A advertência, que seria desnecessária se estivéssemos tratando apenas de futebol, faz-se prudente quando, do lado de lá, dita as regras um mafioso travestido de dirigente de futebol chamado Eurico Miranda.

Eurico, ou Pança, como é conhecido, é um homem inteligente. Perverso, porém inteligente. Ele sabe, assim como todos sabemos, que o antigo Estádio Jornalista Mário Filho não existe mais, que a nova arena construída em seu lugar herdou apenas o apelido, Maracanã e a sua localização geográfica. A arena foi concedida pelo Estado à iniciativa privada, que iniciou uma nova gestão, rompendo-se todos os vínculos jurídicos ou consuetudinários anteriores.

Eurico é advogado e sabe que os contratos devem ser respeitados. Tem plena ciência de que o Novo Maracanã firmou contrato com o Fluminense e, dentre tantas outras cláusulas, estipulou-se que a torcida tricolor teria um local fixo no estádio à direita das cabines de rádio. Assim, não importa o suposto direito alegado pelo Vasco de que desde 1950 à sua torcida foi garantido o posicionamento no mesmo local. Tal direito, mesmo que decorrente de um costume, está enterrado junto aos escombros do antigo estádio.

O dirigente vascaíno, contudo, não abre mão de lutar por essa mentira, à revelia do direito – com quem, por sinal, nunca se entendeu tanto na sua vida política, quanto pessoal ou mesmo como dirigente de clube – decorrente de estipulação contratual válida e que deveria ser respeitada por todos. Evidentemente, através de seu ufanismo exacerbado e leviano, tenta passar ao torcedor vascaíno que é o maior defensor de seus interesses, embora a história tenha mostrado que sempre pensou em si próprio. Aqui vale lembrar o episódio do sumiço da renda que transportou consigo para casa depois de um jogo do Vasco e a final da Copa Havelange contra o São Caetano, quando impediu o socorro de torcedores vascaínos dentro de campo após a queda do alambrado do estádio.

Esse poder que tem sobre uma incauta parte da torcida é com que devemos nos preocupar. As suas bravatas comumente servem de incentivo às hordas mais radicais para o cometimento de atos de violência. Quando Eurico afirma que “não abrirá mão” de que a torcida do Vasco se posicione do lado direito das cabines de rádio e outras insanidades do gênero, ele não apenas avaliza, mas também incentiva atos hostis por parte de sua torcida.

Foi assim quando Flu e Vasco se enfrentaram no Engenhão pelo campeonato carioca. Dezenas de tricolores foram presos porque se defenderam de ataques vascaínos insuflados pelas falácias do vetusto dirigente. Foram acusados, inclusive, de formação de quadrilha. De forma alguma a violência deve ser defendida, mas se as autoridades tivessem apurado a fundo, saberiam que os conflitos que precederam aquela partida decorreram única e exclusivamente das declarações inoportunas e irracionais do senhor Eurico Miranda que transformaram o Fluminense e a sua torcida em usurpadores do legítimo direito do vascaíno de sentar-se no lado direito do estádio.

Torna, agora, à mesma ladainha, às vésperas de novo confronto e, mais uma vez, induzindo seus seguidores à violência.

Uma autoridade pública isenta, diante de um novo quadro de agressões, deveria responsabilizar, além dos contendores, o malfeitor cruzmaltino. A sua conduta, além de temerária, é uma verdadeira declaração de coautoria de corresponsabilização, de incitação explícita à violência.

Não me apraz passar tanto tempo falando de um sujeito que mereceria, por tudo que fez de mal ao futebol e à coisa pública, estar atrás das grades, - sobretudo quando vivenciamos uma semana em que comemoramos os vinte anos do épico Fla-Flu de 1995 e disso poderia tratar -, mas diante do que ocorreu no último embate, mister se faz a advertência. Não me agradaria em nada saber de atos de violência que vitimem torcedores dos dois clubes, ou mesmo de prisões por obra de alguém que estará fumando tranquilamente o seu charuto enquanto o “circo pega fogo”.

Oxalá possamos, após a partida, tratar apenas do que ocorreu dentro de campo, porque a prática de crime é caso de polícia. O meu “sexto sentido”, todavia, me diz que Eurico não se calará e agirá o quanto for preciso para alcançar seu objetivo e, se não o alcançar, tratará de tumultuar o quanto puder a realização do jogo, tentando encobrir o malogro de sua equipe dentro de campo com as bravatas fora dele.

Atenção, portanto, às autoridades. Cuidado, torcedor tricolor. Vá ao jogo ver o seu time do coração e apenas torça. Deixe que a Polícia cumpra o seu papel institucional e impeça atos de violência que, se houver, devem ser apurados com rigor e isenção, inclusive quanto à participação do malfeitor da Colina e a sua devida responsabilização.


E se ele determinar que o seu time não enfrente o Fluminense, nada há que se lamentar, ou que se estranhar. Afinal de contas, em W.O. o Vasco é expert.

domingo, 28 de junho de 2015

As três cores

Quando descobri a bela história
Da tua centenária grandeza
Foi assim que me impregnou a tua glória
E a taça olímpica, inigualável proeza.

Arrematou meu coração num segundo
Um turbilhão de vivas emoções
Instante suficiente para sentir o mundo
Clube das mil e uma paixões.

De Carneiro de Mendonça, Preguinho e Batatais,
Castilho, Telê e Samarone
Da máquina e dos guerreiros imortais
Tricolor, Fluminense é o teu nome!

Das arquibancadas vê-se o campo embaciado
Pela turva cortina branca que festeja
O pavilhão tricolor ao vento enfunado
E onze fidalgos prontos pra peleja.

Celebro o amor incondicional, então
Lágrimas derramo de felicidade
Verto lágrimas de emoção
Fluminense, és minha eternidade!

És o branco da paz, o verde da esperança
O grená que é o sangue vívido
Que nas minhas veias corre e alcança
Meu coração e espírito.

Sorrio, sou tricolor, sorrio
- Oh, Fluminense! Me deste à vida sentido,
Assim como a pura magia
De caminhar a vida inteira contigo.

E quando me for cubra-me o manto sagrado
Das três cores em minh’alma impregnadas
Para quando chegar do outro lado
De lá ouvir a minha torcida amada.

(Felipe Fleury)

segunda-feira, 22 de junho de 2015

Mãos à obra

Quando a Prefeitura do Rio de Janeiro cedeu um terreno de cerca de 40.000m2 ao Fluminense para a construção de um Centro de Treinamentos na Barra da Tijuca, a esperança de que uma das maiores deficiências estruturais do clube seria sanada recrudesceu na torcida tricolor. Era o ano de 2013, e a previsão inicial dava como provável o prazo de um ano para o apronto do centro, pelo menos quanto aos campos de treino.

As coisas, porém, não caminharam como previstas. A falta de dinheiro e as condições precárias do terreno que, para tornar-se aproveitável, precisaria perder a sua cara de pântano, - o que encareceria por demais a obra - tornaram-se óbices intransponíveis à realização de um dos sonhos da torcida e da atual Administração Tricolor. A esperança, portanto, tornou-se decepção e a ideia arrefeceu.

Arrefeceu, todavia, não para todos. Pedro Antônio Ribeiro da Silva, vice de projetos especiais do Fluminense, a manteve recôndita, à espera do momento ideal para que novamente pudesse ser posta em prática. E eis que o momento surge e, melhor, o centro de treinamento já começa a deixar sonho para pouco a pouco tornar-se realidade. Graças à iniciativa de Pedro Antônio – leia-se aporte de dinheiro – o imenso pântano de quase quarenta mil metros quadrados será aterrado para que a estrutura do centro seja erguida.

O Presidente Peter deixou claro que o dinheiro de Pedro Antônio – que financiará a primeira etapa do CT – é fundamental para o projeto e tem a natureza de um empréstimo que o Flu devolverá com juros. Nada mais justo. Sem esse vultoso aporte inicial, certamente o tão sonhado projeto seria adiado ainda por anos e anos. A segunda parte, que compreenderá as instalações que abrigarão os atletas, deverá ser financiada por recursos extraordinários oriundos de ações de marketing, não descartado o financiamento coletivo (crowdfunding) da torcida tricolor.

Não se pode deixar de dizer que esta é uma das mais relevantes ações do clube nas últimas décadas, tão importante quanto Xerém e sua posterior reforma e estará indissociavelmente vinculada à administração Peter Siemen. Alguém poderia dizer que o CT não seria viável não fosse a cessão do terreno pela Prefeitura (por 50 anos renováveis por mais 50) e a imprescindível participação de Pedro Antônio, e que o presidente pouco ou nada teria a ver com isso. Eu discordo.

Além da ampla reforma em Xerém e da democratização do processo eleitoral com a participação efetiva do sócio-torcedor, Peter tem sido responsável também por equacionar dívidas praticamente impagáveis. Se há muitos problemas no âmbito da gerência do futebol, com contratações pouco eficazes, deficiência crônica do departamento de marketing e o custo-benefício de funcionários contratados por critérios duvidosos, o presidente tem sido habilidoso, por outro lado, em dar ao Fluminense uma cara mais moderna e torná-lo viável financeiramente.

Além do amor pelo Fluminense, a confiança de Pedro Antônio no presidente certamente foi o fator preponderante para que topasse a empreitada. Sem esse requisito, apenas em nome do amor, um homem mentalmente são não investiria os milhões que pretende investir. Daí porque a credibilidade do presidente Peter conta, e conta muito, para que o vice de projetos especiais aporte tamanha quantidade de dinheiro no clube, sobretudo quando é notória a dificuldade financeira por que o Fluminense passa.

Então, se houve motivos recentes para criticar Peter Siemsen, é preciso que o torcedor também compreenda que atitudes que engrandecem o clube devem ser reconhecidas. Elogiar, para alguns, deveria ser tão simples quanto criticar.

O Centro de Treinamento que se ergue será muito mais do que uma estrutura apta a receber atletas e comissão técnica para treinos e concentração, será o marco inicial de um projeto que conduzirá o Flu rumo à modernidade fulcrado em sólido alicerce: Xerém, que já é uma realidade na formação de atletas para o Fluminense e para o mundo. Esse binômio base promissora e bem cuidada e estrutura profissional moderna e independente darão ao Fluminense a infraestrutura humana e física necessária para tornar-se referência no futebol nacional. Um clube da sua grandeza não poderia mais conviver com as precárias condições de treinamento em Álvaro Chaves, que impunham aos atletas nenhuma privacidade e conforto para bem desempenhar o seu trabalho.

E as obras do novo centro parece que empolgaram nosso presidente, que acenou com o estudo da implantação da arena tricolor nas Laranjeiras. Aí já seria demais para um velho coração tricolor, sobrecarregado por anos de emoções, paixões e frustrações. Um CT e um estádio! Bom demais para ser verdade. Quem sabe...

O certo é que, por hora, e com os pés no chão, mesmo com atraso, estamos dando um largo passo rumo a um futuro ainda mais glorioso. Portanto, mãos à obra tricolores. Que o novo centro de treinamentos seja um pouquinho de cada um de nós.


segunda-feira, 15 de junho de 2015

O que realmente importa

Quando o desembargador Bernado Garcez bateu o martelo na última quarta-feira, reconhecendo que o pó-de-arroz utilizado pela torcida tricolor há décadas, e há alguns anos proibido nos estádios, não provoca malefício algum a quem quer que seja e pode ser utilizado livremente, como reza a tradição de nossa torcida, ele também deu um recado bem claro ao autor da claudicante ação proibitiva: “Vocês devem se preocupar com o que realmente importa”.

Alguns anos foram perdidos em tempo e dinheiro, tanto na defesa da utilização do talco quanto na tentativa de sua proibição – só que neste último caso, dinheiro público desperdiçado, ao se provocar a atuação do Poder Judiciário para se pronunciar sobre um assunto que não possui relevância alguma para o Estado, pois sempre se soube – e posteriormente foi definitivamente comprovado nos autos – que o talco utilizado pela torcida do Fluminense para fazer sua festa no estádio não provoca qualquer dano à saúde ou à integridade física do torcedor.

Como eu disse, um processo dessa monta gera gastos, contribui para o atulhamento do Judiciário, já tão assoberbado com inúmeras outras demandas mais relevantes, e não apresenta qualque interesse para o Estado, o autor da ação.

Então o que explicaria toda essa pendenga judicial por algo tão irrelevante? O próprio desembargador Garcez, jurista experiente, culto e sensato, praticamente respondeu a pergunta ao afirmar que o Estado deveria se preocupar com coisas realmente importantes. E ele só não foi mais direto, porque a ética e o respeito inerentes ao seu caráter não permitiram.

Dizem – não posso confirmar isso – que o procurador que deflagrou a ação agiu por interesse pessoal, mais especificamente, rivalidade clubística. Não estou bem certo dessa eventual relação entre o autor da ação e o nosso maior rival – clube para o qual, segundo consta, ele torceria -, mas não há qualquer outro motivo concreto que autorizasse o Estado do Rio de Janeiro, através de sua procuradoria, a manejar uma ação tão desarrazoada, tão despropositada, senão a parvoíce e a mesquinhez de seu representante.

É uma pena que as despesas do Estado, derrotado, não sairão do seu bolso. Talvez por isso tenha enveredado nessa tentativa vã de macular uma das maiores tradições da torcida do Fluminense, a festa do pó-de-arroz, que não machuca, não contamina, mas tão somente embeleza e mantém viva uma das poucas, talvez a única, manifestação original do torcedor de um clube do futebol nacional.

A grande verdade é que a tradição do pó-de-arroz, guerreada injustamente como uma ameaça, deveria ser enaltecida e, inclusive, tombada junto ao patrimônio histórico-cultural brasileiro. Só não sugiro isso aos brilhantes advogados que defenderam tão valorosa e desinteressadamente a causa, porque imagino que já foram além de suas medidas e que o encargo, agora, deveria ser transferido a quem dele nunca deveria ter se desincumbido, a quem comanda o clube.

Mas voltemos ao procurador, seu interesse pessoal e sua conduta. O que o motivaria, realmente, a agir como agiu? Certamente não foi o seu senso de homem público.

Não é de hoje que o Fluminense é alvo de ações raivosas. Já imaginei tratar-se de recalque dos menos abonados rivais regionais ou nacionais em virtude do já finado patrocínio da empresa de planos de saúde, mas essa ideia desapareceu depois que a parceria se desfez.

O ódio persiste. A causa é mais profunda; é a incompatibilidade com as cores verde, branco e grená, com o próprio “DNA” tricolor, com o estilo de vida do torcedor do Fluminense. É inveja pura. Não falo de pobreza ou riqueza, mas de educação e da falta dela, ou de caráter e de mau caratismo. Essa diferença, embora não possa ser considerada uma regra – longe disso, porque todas têm as suas exceções -, indica uma característica marcante de nosso torcedor, algo que o diferencia de todos os demais.

Ou alguém conhece algum procurador ou outra autoridade tricolor que tenha, movido por sentimento abjeto, deflagrado alguma ação contra algum clube rival impugnando, por exemplo, a licitude do patrocínio de bancos públicos, ou impedindo acordos de financiamento de dívidas tributárias, presentes os seus requisitos legais?

Em que pese a gravidade maior repouse sobre a utilização da máquina pública para promover ações contra o Fluminense, ou sobre a preponderância do interesse particular e rasteiro para prejudicar o clube nos seus litígios judiciais já estabelecidos – como no recente caso do parcelamento da dívida tributária – os excrementos raivosos dessa gente também proliferam pela iniciativa privada.

As mentiras criadas para nos transformar em vilões do futebol brasileiro; as falsas histórias de viradas de mesa; a maior fraude de uma competição futebolística – que a imprensa cobriu de forma superficial e leviana atribuindo-nos a responsabilidade pelo descenso da Portuguesa de Desportos –; a FERJ e a máfia que nos perseguiu durante a última edição do finado campeonato carioca e ainda o episódio grotesco de um nauseabundo personagem que tenta recolher e destruir livros que contam a história tricolor, dão uma ideia – apenas uma ideia – daquilo que sofremos por sermos o que somos.

Não se trata de mania de perseguição. Contra fatos, diz-se, não há argumentos, e todos nós, tricolores, os conhecemos como as palmas de nossas mãos.

Não penso que essa situação vá mudar algum dia. Afinal de contas, para isso acontecer, teríamos que ser o que não somos, iguais a eles.

Só espero, todavia, que os nossos detratores sigam a orientação do desembargador Garcez: que se preocupem com o que realmente importa e nos deixem em paz.

Porque eu, como tricolor, não me preocupo se o Botafogo é um clube falido, se o Vasco poderá ser rebaixado para a série B, ou se Zico levará adiante a sua candidatura à presidência da FIFA. Eu, como tricolor, me preocupo apenas com o que realmente importa, com o Fluminense.




quinta-feira, 4 de junho de 2015

Mais três!

Mais um passo foi dado na caminhada tricolor rumo ao grupo dos quatro melhores da competição. Menos pela qualidade da apresentação do que pelos três pontos, a vitória foi importantíssima para as pretensões tricolores no campeonato.

O primeiro tempo, porém, mostrou um Fluminense que controlava a partida, mas sem muitas opções ofensivas. Esbarrava na forte marcação adversária e na sua própria lentidão, tanto é que o lance mais empolgante da primeira etapa foi justamente o gol, que se originou de um erro grotesco da zaga coxa-branca muito bem aproveitado por Fred, que deixou Vinícius de frente para a meta para concluir com maestria.

O segundo tempo foi melhor, porque o Coritiba veio mais avançado. Com mais espaços, o Tricolor criou boas oportunidades e Vinícius, com muita categoria, comandava o meio de campo do Flu. A defesa tricolor sofreu poucos sustos – aliás, a postura defensiva da equipe tem se mostrado mais eficiente a cada jogo sob o comando de Enderson – e o ataque passou a incomodar mais o Coritiba. Fred poderia ter feito um golaço, Vinícius quase marcou de peixinho e Wagner não ampliou por um milagre do goleiro alviverde.

Esgotado, Vinícius deixou o campo para a entrada de Magnata, depois Gerson saiu substituído por Marcos Junior e Wagner foi trocado por Pierre. O Flu continuou melhor, como foi durante todo o jogo, mas o placar era enxuto demais para se dar ao luxo de tentar segurá-lo até o fim da partida.

Então, Edson, um dos grandes nomes do jogo, tabelou com Breno Lopes – que começou inseguro, mas se firmou aos poucos – para colocar a bola na cabeça de Marcos Junio que entrava livre para marcar de cabeça o segundo e definitivo gol tricolor.

Vitória garantida, três pontos na conta e duas constatações imediatas: Vinícius é o grande nome do meio de campo tricolor. De seus pés nascem as melhores jogadas do Fluminense, sempre construídas com muita inteligência e categoria. A segunda é que, depois de três partidas sob o comando de Enderson Moreira, pode-se constatar como um treinador é importante para uma equipe de futebol. O mesmo time que foi impiedosamente goleado pelo Atlético, apresentando-se de forma risível, passou do dia para a noite a ser competitivo, mostrou organização tática e espírito do luta. O resultado está aí.


Talvez isso não queira dizer muita coisa. Enderson não era o nome que a imensa maioria da torcida tricolor desejava, mas mostrou, em pouco tempo de clube, que é aquilo que o seu antecessor não foi: treinador de futebol.