quinta-feira, 22 de maio de 2014

Tricolor Soberbo!


Para todos nós, saudosos daquela épica vitória sobre o mesmo São Paulo na Libertadores de 2008, hoje, seis anos depois, lavamos novamente a alma e mostramos aos impostores que tricolor só existe um, único, onipresente, soberano.
 

Os cinco gols foram a melhor resposta para aplacar a soberba são paulina de, até então, única equipe invicta do campeonato e recém vitoriosa sobre o arquirrival clube de regatas. Aliás, mostramos também à equipe das bandas do Tietê, que Fluminense não é flamengo,  e que nossa história é de batalhas heróicas, de glórias conquistadas às custas de suor e sangue, não de maracutais e conchavos escusos.
 

Foi uma vitória santa, como diria Nelson Rodrigues.


Apeasar da santidade da vitória, foi o pior primeiro tempo do Fluminense sob o comando de Cristõvão. Marcou menos, atacou menos e ainda falhou defensivamente.
 

A equipe submeteu-se à marcação adversária e não soube conter a rápida e eficiente troca de passes sãopaulina, principalmente as enfiadas de Ganso e Pato; pelo lado direito, o Flu foi mal na frente e atrás, pois, se Bruno não é unanimidade, Wellington Silva, seu reserva, deixou também a desejar. Que o diga o lance atabalhoado que gerou o pênalti e o primeiro gol dos paulistas.
 

Apesar de mal posicionado em campo, o Flu encontrou o gol de empate através da força, oportunismo e inteligência de Walter, mas, logo após, Pato, fez de cabeça após um cruzamento que veio do lado direito da defesa tricolor.
 

Mas já chega de momentos ruins, pois uma vitória como essa releva tudo o de errado que possa ter acontecido. Na verdade, somente citei o que de ruim aconteceu para mostrar o quanto Cirstóvão é um treinador de verdade.
 

Não há outro adjetivo que qualifique um homem que transforme água em vinho. Cristóvão mudou o panorama da partida da água para o vinho. Adiantou a marcação, avançou os laterais e tornou o Flu aquele que estamos nos acostumando a assistir, insinuante, ofensivo, audacioso.


Desde os primeiros minutos a pressão foi total. Literalmente, o São Paulo não jogou o segundo tempo. Foi um verdadeiro massacre que começou com um gol contra, mais um de Walter que, dessa vez deitou e rolou para a torcida, outro de Wagner e, por fim, mas não menos importante, o do guerreiro Sóbis.
 

E que gol de Walter. Colocou a bola, de três dedos, no canto, tabelando com a trave, propositalmente. Quando a bola foi alçada por Wagner, imaginei que bateria de primeira, mas Walter surpreende, não é um jogador comum. Matou a pelota, trouxe para dentro, fixou a mira e pôs a bola no fundo do gol de Rogério Ceni.
 

E poderia ter sido de mais, pois o Flu transformou os sãopaulinos em verdadeiras baratas tontas dentro de campo, tamanha a supremacia tricolor.


Jogo para não esquecer, arquivar num canto da memória como a noite em que se mostrou ao Brasil inteiro que tricolor atende pelo nome de Fluminense. E basta.


Não teve Pato, Ganso ou Rato. Teve guerreiro, no campo e na arquibancada, uníssonos, atuações de gala.
 

Parabéns ao Cristóvão, parabéns aos valorosos jogadores: Walter, espetacular; Wagner, soberbo; Conca e Sóbis, guerreiros eternos e todos os demais que contribuíram para essa magnífica vitória.


Estamos no caminho certo.


Avante, Fluminense! ST
 
 

Um comentário:

  1. Felipe,só mais uma coisa depois de um 2º tempo como esse,com um placar como este,e time como este,será que durmo de felicidade extrema ou fico acordado lembrando lance a lance.Que jogo!Orgulho de ser tricolor.Salve Cristovão e sua equipe! Salve Fluzão!!
    ST.

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