Menos de 24h após a demissão de Ricardo
Drubscky, o Fluminense apresenta a sua nova pérola: Enderson Moreira.
Depois das desastrosas contratações de
Cristóvão Borges e do estrategista de futebol de botão, Drubscky, quando se
esperava que a sequência de erros apontasse para uma decisão pensada,
determinada por critérios de experiência e competência, eis que o nome de
Enderson surge como novo comandante tricolor.
Quando os gestores do Flu priorizaram as
renovações de contrato de jogadores como Jean, Wagner, Fred e Cavalieri,
deveriam ter planejado, prioritariamente, um nome para treinador da equipe, e
não qualquer nome. Afinal, se houve condições de se planejar as renovações de
alguns medalhões, a mesma importância deveria ter sido dada ao nome do técnico,
função relevantíssima dentro da equipe.
Mas não foi assim. Coincidência ou não, Francis
Melo, assessor de imprensa de Fred, tem estreitas ligações com Enderson e seu
antecessor, Drubscky.
Se a desculpa fosse a nova realidade financeira
do Flu, há outros nomes com menos rejeição que poderiam ter sido sondados, como
Dorival Junior, por exemplo. Nada me tira da cabeça, porém, que nem cogitaram a
contratação de um treinador do nível que o Fluminense merece – e poderiam ter
tentado – porque não interessava a alguns dos inimigos internos do Flu.
A incompetência no atual Fluminense parece não
ter limites, ou será apenas incompetência? Não quero acreditar que exista má-fé
a serviço de interesses escusos nas Laranjeiras, mas, diante das reiteradas e
desastrosas ações da gestão tricolor, chego a pensar que a incompetência é
apenas uma faceta de algo muito mais podre e sórdido e que corrói o Fluminense
dia a dia, num processo autofágico que, se não eliminado, poderá levar a prejuízos
incalculáveis.
O alívio pela demissão do estrategista de
futebol de botão durou muito pouco. No Fluminense, depois da tempestade não vem
a bonança.
E a pergunta que fica é: até quando Enderson
Moreira? Não tenho dúvidas de que será mais um aposentado às custas do
Fluminense e não demorará muito a vestir seu pijama, infelizmente.
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