Tarefa complexa é fazer qualquer prognóstico sobre como o Fluminense atuará diante de seu próximo adversário, seja ele das piores equipes do campeonato ou do topo da tabela. E, assim, fica difícil tentar criar um panorama para o jogo de logo mais diante do Bahia, em Brasília/DF.
Uma coisa, porém, é certa: não será uma partida fácil. Menos pela qualidade do adversário, que ocupa a décima quarta posição na tabela, do que pela própria inconstância do Tricolor, capaz de realizar partidas memoráveis e outras vexatórias dentro da competição, alternando bons e maus momento, às vezes, dentro da própria partida. Em questão de minutos, o Fluminense seguro pode transformar-se numa presa fácil até para o mais fraco dos adversários.
E é essa inconstância que precisa ser superada para que o objetivo da vaga na Libertadores seja alcançado.
O Fluminense precisa repetir boas atuações e, por via de consequência, acumular vitórias. A ótima apresentação diante do São Paulo, na rodada passada, e que empolgou a torcida tricolor, será facilmente esquecida se, hoje, diante do Bahia, o Flu novamente sucumbir ao mau futebol. Mais do que isso, uma derrota hoje apenas confirmará a hipótese de que o limite da equipe já foi alcançado e que nada mais se espera desse grupo do que a permanência na série A do Brasileirão.
Mas do Fluminense se espera sempre mais. Acomodar-se em confortável posição livre dos riscos do rebaixamento é para time pequeno. A enormidade do Tricolor não se coaduna com a mediocridade, pois dele se almeja sempre, no mínimo, a luta ferrenha pelos maiores objetivos da competição.
E é nesse sentido que a vitória hoje representará, além da garantia de que o Flu estará novamente engajado na luta por uma vaga na Libertadores, a derrota daquele Flu desidioso e inconstante e o retorno do equilíbrio necessário para que possa trilhar o melhor caminho até o seu objetivo final.
Avante, Fluminense! ST
Tenho fé que a partir de hoje o Fluminense estabilizará suas apresentações num nível positivo e começará, mesmo que tardiamente, aproximar-se do topo da tabela. Mas como a única coisa previsível neste "grupo" é a imprevisibilidade, a ver vamos.
ResponderExcluirMauro Balbino