domingo, 29 de março de 2015

Vitória que não apaga os erros

O placar de quatro gols a dois para o Fluminense não diz o que foi o jogo, pelo menos até os 30’ da segunda etapa, quando o Tricolor sustentava uma magra vitória por dois tentos a um, mas sendo muito menos perigoso do que o adversário do Sul Fluminense.

Depois do primeiro gol do Barra Mansa, após uma falha de marcação de Gum, o Tricolor impôs o seu ritmo e virou a partida com gols de Fred e Kennedy. A vitória parcial, porém, que deveria servir para dar tranquilidade ao time, teve efeito contrário. O Flu partiu desenfreadamente para o ataque e deixou muitos espaços atrás. Abriram-se verdadeiros claros no meio de campo por onde o Barra Mansa chegava com facilidade ao gol tricolor.

No segundo tempo o panorama não se modificou. O time adversário foi ainda mais incisivo nos contra-ataques e só não empatou a partida devido a algumas ótimas intervenções de Cavalieri. Mesmo vencendo, o Flu jogava mal defensivamente e a vitória, até então, poderia ser creditada a maior categoria de nossos jogadores de ataque e ao goleiro tricolor, em noite iluminada.

Faltava compactação ao Fluminense, uma vez que as bolas chegavam rapidamente e com muito perigo ao nosso gol. A partir dos trinta minutos finais, coincidentemente após a entrada de Vinícius, o Tricolor passou a tocar melhor a bola na frente e logo fez mais dois gols, com Fred, novamente, e Gerson. Com a vitória garantida, o Tricolor administrou a partida tocando a bola no campo de ataque e tentando com mais tranquilidade mais uma ou outra jogada na frente, o que não impediu o Barra Mansa, após muita insistência, de marcar o seu segundo gol já no fim do jogo.


Drobscky terá uma semana para tentar corrigir os erros de posicionamento da equipe, erros que não foram fatais contra o frágil adversário desta noite, mas que poderão sê-los contra o Flamengo no próximo domingo, sobretudo porque teremos a importante ausência de Wellington Silva na lateral direita. Veremos, então, se o novo treinador consegue, ainda em início de trabalho, interferir positivamente na equipe, corrigindo falhas que ficaram bastante explícitas hoje.

Imagem: Lancenet.

Um comentário:

  1. ST**** Felipe.

    Corretíssimas as palavras.
    Continuamos imprevisíveis sobressaltando-nos com nossa defesa.
    Um colosso de... pés de barro!

    De positivo o novo técnico que parece neste princípio saber lidar melhor taticamente com o time, especialmente no desenrolar da partida. O Cristóvão exauriu a paciência de todos nós em 2014, menos a da "diretoria". O vexame de Miami não bastou. Tipo exportação, "marketing à la Peter".

    Já que não damos coça nos vermes da FFERJ, pelo menos uma paulada no urubu para compensar.
    A ver vamos.

    Mauro Balbino

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