O placar de quatro gols a dois para o Fluminense
não diz o que foi o jogo, pelo menos até os 30’ da segunda etapa, quando o
Tricolor sustentava uma magra vitória por dois tentos a um, mas sendo muito
menos perigoso do que o adversário do Sul Fluminense.
Depois do primeiro gol do Barra Mansa, após uma
falha de marcação de Gum, o Tricolor impôs o seu ritmo e virou a partida com
gols de Fred e Kennedy. A vitória parcial, porém, que deveria servir para dar
tranquilidade ao time, teve efeito contrário. O Flu partiu desenfreadamente
para o ataque e deixou muitos espaços atrás. Abriram-se verdadeiros claros no
meio de campo por onde o Barra Mansa chegava com facilidade ao gol tricolor.
No segundo tempo o panorama não se modificou. O
time adversário foi ainda mais incisivo nos contra-ataques e só não empatou a
partida devido a algumas ótimas intervenções de Cavalieri. Mesmo vencendo, o
Flu jogava mal defensivamente e a vitória, até então, poderia ser creditada a
maior categoria de nossos jogadores de ataque e ao goleiro tricolor, em noite
iluminada.
Faltava compactação ao Fluminense, uma vez que
as bolas chegavam rapidamente e com muito perigo ao nosso gol. A partir dos
trinta minutos finais, coincidentemente após a entrada de Vinícius, o Tricolor
passou a tocar melhor a bola na frente e logo fez mais dois gols, com Fred,
novamente, e Gerson. Com a vitória garantida, o Tricolor administrou a partida
tocando a bola no campo de ataque e tentando com mais tranquilidade mais uma ou
outra jogada na frente, o que não impediu o Barra Mansa, após muita
insistência, de marcar o seu segundo gol já no fim do jogo.
Drobscky terá uma semana para tentar corrigir
os erros de posicionamento da equipe, erros que não foram fatais contra o
frágil adversário desta noite, mas que poderão sê-los contra o Flamengo no
próximo domingo, sobretudo porque teremos a importante ausência de Wellington
Silva na lateral direita. Veremos, então, se o novo treinador consegue, ainda
em início de trabalho, interferir positivamente na equipe, corrigindo falhas
que ficaram bastante explícitas hoje.
Imagem: Lancenet.
ST**** Felipe.
ResponderExcluirCorretíssimas as palavras.
Continuamos imprevisíveis sobressaltando-nos com nossa defesa.
Um colosso de... pés de barro!
De positivo o novo técnico que parece neste princípio saber lidar melhor taticamente com o time, especialmente no desenrolar da partida. O Cristóvão exauriu a paciência de todos nós em 2014, menos a da "diretoria". O vexame de Miami não bastou. Tipo exportação, "marketing à la Peter".
Já que não damos coça nos vermes da FFERJ, pelo menos uma paulada no urubu para compensar.
A ver vamos.
Mauro Balbino