Depois de reiteradas más apresentações,
sobretudo a pífia partida contra o Vasco, o Fluminense precisava se redimir.
Nenhuma vitória sobre os pequenos seriviria a tal fim. Era preciso que fosse
num clássico. E foi. Fluminense e Botafogo foi o melhor jogo do campeonato e o
Tricolor fez a sua melhor partida na competição. Nada de exuberante, mas foi a
sua melhor apresentação.
Apesar de ter sido superior ao Botafogo durante
quase todo o tempo, somente quando fez o segundo gol o Tricolor sobrou. E
poderia ter feito mais, não fosse Jefferson. Até então a supremacia tricolor
esbarrava no último passe e em alguns lances de azar, como o belíssimo chute de
Edson, que não entrou por um milagre às avessas.
Os garotos Kennedy e Gerson fizeram os dois
primeiros gols da virada e Fred, o maior artilheiro do novo Maracanã, fez o
terceiro para sepultar as pretensões alvinegras.
Foi uma bela vitória, mas não me iludo com ela.
Cristóvão, ano passado, nos brindou com atuações espetaculares, como contra São
Paulo e Corínthians e outras risíveis, vexaminosas, como contra América de
Natal e Chapecoense. Essa irregularidade tirou do Flu a vaga na Libertadores e
nos eliminou da Copa do Brasil e, se o nosso treinador não der rapidamente um
padrão a este time, continuarei acreditando que ele é apenas um engodo.
Não me iludo, mas comemoro. Como não comemorar
o desempenho dos meninos da base, de um leão chamado Edson, de Fred superando
mais uma marca? Comemoro, também, muito mais do que a vitória e os três pontos,
termos colocado o Botafogo em seu devido lugar e calado a boca de quem ainda
não aprendeu que o Fluminense é enorme, e que o respeito é a melhor arma para
se evitar um “sapeca iaiá” como o de hoje.
Evoé, Fluminense!
* Por extensão: Expressão de entusiasmo e exaltação; excesso de alegria.
* Por extensão: Expressão de entusiasmo e exaltação; excesso de alegria.
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