domingo, 8 de março de 2015

Evoé*, Fluminense!

Depois de reiteradas más apresentações, sobretudo a pífia partida contra o Vasco, o Fluminense precisava se redimir. Nenhuma vitória sobre os pequenos seriviria a tal fim. Era preciso que fosse num clássico. E foi. Fluminense e Botafogo foi o melhor jogo do campeonato e o Tricolor fez a sua melhor partida na competição. Nada de exuberante, mas foi a sua melhor apresentação.

Apesar de ter sido superior ao Botafogo durante quase todo o tempo, somente quando fez o segundo gol o Tricolor sobrou. E poderia ter feito mais, não fosse Jefferson. Até então a supremacia tricolor esbarrava no último passe e em alguns lances de azar, como o belíssimo chute de Edson, que não entrou por um milagre às avessas.

Os garotos Kennedy e Gerson fizeram os dois primeiros gols da virada e Fred, o maior artilheiro do novo Maracanã, fez o terceiro para sepultar as pretensões alvinegras.

Foi uma bela vitória, mas não me iludo com ela. Cristóvão, ano passado, nos brindou com atuações espetaculares, como contra São Paulo e Corínthians e outras risíveis, vexaminosas, como contra América de Natal e Chapecoense. Essa irregularidade tirou do Flu a vaga na Libertadores e nos eliminou da Copa do Brasil e, se o nosso treinador não der rapidamente um padrão a este time, continuarei acreditando que ele é apenas um engodo.

Não me iludo, mas comemoro. Como não comemorar o desempenho dos meninos da base, de um leão chamado Edson, de Fred superando mais uma marca? Comemoro, também, muito mais do que a vitória e os três pontos, termos colocado o Botafogo em seu devido lugar e calado a boca de quem ainda não aprendeu que o Fluminense é enorme, e que o respeito é a melhor arma para se evitar um “sapeca iaiá” como o de hoje.


Evoé, Fluminense!

* Por extensão: Expressão de entusiasmo e exaltação; excesso de alegria.

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