Mais uma derrota, mais uma péssima atuação, mais constrangimento para o torcedor tricolor. E por tudo o que foi dito antes do clássico, a única coisa que não merecíamos, nós torcedores, era sucumbir a um time medíocre, mas esforçado, como o do Vasco. Enquanto Eurico saboreia seu charuto, o torcedor tricolor amarga mais um fracasso perante o time da colina.
O primeiro tempo foi muito ruim. Feio de doer.
Tanto que o Flu deu dois chutes em direção ao gol e apenas um com relativo
perigo, após os 30 minutos de jogo. O Vasco sempre tomou a iniciativa e o
Tricolor postou-se, inexplicavelmente, atrás, esperando os contra-ataques que
não existiram. O adversário teve mais posse de bola, foi mais incisivo e
organizado, mas as equipes se equivaleram em fragilidade técnica dentro de
campo. Fred quase não viu a cor da bola, Marlone mal, Lucas Gomes inefetivo, Jean sumido e
Vinícius, também perdido, indicaram o quão inoperante foi o setor ofensivo do
Fluminense.
Some-se a isso um árbitro permissivo, que
deixou a violência brotar em cada lance e foi um dos responsáveis pelo baixo
nível técnico da partida.
Para o segundo tempo, Cristóvão trocou Marlone,
que esteve muito mal na primeira etapa, por Kennedy. Logo depois, sacou Lucas
Gomes e colocou Gerson, mas nem o garoto deu ânimo novo ao Tricolor, que
continuou apático dentro de campo. Se o Vasco foi melhor no primeiro tempo,
sobrou no segundo, pressionando o Flu que, atordoado, não sabia o que fazer no
gramado. Duas bolas na trave e a iniciativa total davam a noção da
superioridade vascaína, enquanto o Fluminense insistia na ressuscitada e
ineficientíssima estratégia de Cristóvão de lançar as bolas de qualquer jeito e
qualquer distância para Fred. Todas as jogadas, evidentemente, interrompidas
pela boa zaga adversária. A nossa, por outro lado, deixava passar todas as
bolas, sem exceção!
O resultado fez justiça ao que foi a partida,
em que pese a péssima arbitragem do senhor Luiz Antônio Silva Santos, conhecido
pela alcunha de “Índio”. Na segunda etapa compensou visivelmente um pênalti que
alguém deve ter alertado que existiu sobre um jogador vascaíno. Parou o jogo,
não deixou o Flu dar sequência às jogadas, deixou de expulsar o carniceiro
Guinazu, marcou um pênalti duvidoso a favor do Vasco e ainda teve fôlego para
expulsar Rafinha sem, nem mesmo, ter-lhe aplicado anteriormente o cartão
amarelo, numa falta que valeria apenas a advertência deste último cartão.
Mas nem a pífia arbitragem apagou o pífio
desempenho do Flu.
O Vasco, certamente, encontrou mais dificuldades contra o
Barra Mansa, durante a semana, do que contra o Tricolor. E o Fluminense nunca
pode jogar como o Barra Mansa e nem pode ter um treinador de um time como o
Barra Mansa. Chega da mesmice de Cristóvão. Esse filme todos já conhecemos. Já
deu.
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