quarta-feira, 18 de fevereiro de 2015

As cinzas tricolores

Na quarta-feira chuvosa de Volta Redonda, as cinzas foram todas tricolores.

Mal no primeiro tempo, quando o time centralizou o jogo e abdicou da sua principal arma, a jogada pelas laterais, o Fluminense foi menos do que uma sombra do que vinha sendo no campeonato até então. Marlone e Robert eram os piores em campo, e o tricolor só foi um pouco mais perigoso quando utilizou, principalmente, a lateral direita, com Wellington Silva e Lucas Gomes. Dois chutes deste último e uma cabeçada perigosa de Fred e mais nada.

Cristóvão detectou os problemas tricolores e sacou Robert logo no intervalo. Demorou mais quinze minutos para tirar Marlone. O Flu era melhor em campo quando Wellington Silva, tão eficiente na frente, foi suplantado na marcação pelo rápido jogador adversário, que, sem uma cobertura eficiente, chegou livre para marcar o gol da equipe do Volta Redonda.

O Tricolor novamente foi para cima e Vinícius, que substituíra Robert, deu excelente passe para Wellington Silva – herói e vilão – deixar Jean livre para marcar o gol de empate do Fluminense. Com o ânimo renovado, o Flu passou a pressionar em busca do gol da vitória, quando Jean – também herói e vilão – deu um passe açucarado para o adversário encontrar seu companheiro livre e a nossa defesa desguarnecida e marcar o tento da vitória.

O Fluminense ainda foi à frente, mesmo correndo o risco de sofrer o terceiro gol – o que quase ocorreu – e por pouco não empatou a partida, o que, nas circunstâncias – Edson saiu contundido e deixou o time com menos um em campo – não seria tão ruim.

Fred chegou com perigo três vezes de cabeça. Por pouco não fez o seu gol. Mas não era noite para o Tricolor. Foi uma noite de heróis e vilões, Jean e Wellington Silva, e de um vilão, o árbitro, que segurou o time do Flu com faltas inventadas, outras invertidas e deixou de assinalar um pênalti claríssimo no segundo tempo. Convertido, muito provavelmente estaríamos agora comemorando outra vitória.

Que sirva de alerta a derrota para que todos saibam que temos um time em formação, que precisa de tempo e jogos para se firmar e que, se não temos uma equipe muito pior do que as outras, também não temos uma muito melhor. A diferença deste Fluminense de 2015 para os dois últimos que vimos no biênio 2013/2014, será a dedicação dentro de campo, o espírito coletivo e muita fé para que soframos poucas baixas durante a temporada.


Que venha o Vasco!

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