quinta-feira, 11 de dezembro de 2014

Meu primeiro Guaraviton

Depois de quinze anos ostentando a mesma marca em seus uniformes, o Fluminense, doravante, conviverá com uma nova realidade. E a realidade atende pelo nome de Viton 44, a empresa de bebidas à base de guaraná que tem em seu rol de produtos espécimes como Matte-Viton, Guaravita, Guaraviton, dentre outros.

Confesso que jamais experimentei qualquer bebida da empresa. Nem um golezinho, nada. Talvez por puro preconceito, uma vez que sempre preferi as bebidas gaseificadas. Mau costume de criança que consertei agora, pelo menos em relação à minha filha que nunca pôs na boca um pingo sequer de refrigerante.

Assim, para escapar ao preconceito quanto às bebidas não gaseificadas e motivado pelo fato de ser a nova patrocinadora master do Fluminense, imaginei que deveria experimentar o produto, afinal de contas não seria coerente divulgar na minha próxima camisa tricolor uma bebida que desconheço.

Assim, com o firme propósito de provar pela primeira vez um produto Viton 44, procurei no site da empresa as bebidas que produz. Escolhi o Guaraviton, cuja descrição oficial é “bebida natural à base de guaraná, com extratos de raízes, frutos e ervas brasileiras, nos sabores ginseng, catuaba, açaí e zero”. Achei interessante o “...guaraná, com extrato de raízes, frutos e ervas brasileiras” que dá um aspecto “amazônico” à bebida.

Fui, então, ao mercado e escolhi a opção Guaraviton zero. Ao chegar em casa, coloquei logo no congelador. O frio extremo auxilia a disfarçar o gosto de certas bebidas pouco saborosas. Não quis correr o risco. Cerca de uma hora depois fui verificar o meu primeiro Guaraviton, o meu primeiro produto Viton 44 e já estava bem gelado, pronto para o consumo. Peguei então a minha caneca tricolor, afinal de contas, a primeira vez não poderia ser num copo qualquer; quis dar início à nova parceria dentro da minha própria casa: eu-Fluminense-Guaraviton.

A garrafinha de 500ml é bem acabada e lacrada e o conteúdo apresenta uma tonalidade escura, decorrente do extrato natural de guaraná (item da composição). Alguns aromatizantes, corantes, acidulante, cloreto de sódio, fenilamina, aspartame e outros itens nocivos compõem a bebida. Nada que me impeça de consumi-la. Para quem bebeu refrigerante a vida inteira, esses venenos não são desconhecidos ao meu organismo. Vale, aí, a velha máxima do que não mata engorda. E muito!

Enchi a caneca tricolor com o pseudo-guaraná. Dei o primeiro gole e procurei manter a bebida na boca um certo tempo a fim de sentir seu sabor. O gosto é, realmente, de algo que lembra guaraná. Nada demais, talvez mais parecido com um refrigerante de guaraná sem gás, um pouco mais “aguado” se é que se pode dizer assim. Daí o gelo dissimula o excessivo sabor adocicado. Bebi o restante da caneca de uma só vez e guardei o que sobrou na geladeira para um dia qualquer.

Não gostei, mas também não desgostei. É uma bebida comum, tão artificial quanto um refrigerante, mas com a vantagem de não ser gaseificada.

Mas isso não importa. Hoje eu interagi com o novo patrocinador do Fluminense e já posso dizer que conheço o produto que, em breve, ajudarei a divulgar. E o principal: na minha geladeira terei sempre um Viton 44, mesmo que seja para não bebê-lo, porque se o patrocinador apoia o Fluminense, eu apoio o patrocinador.


É uma relação simples, de causa, efeito e amor.

E nunca é demais lembrar que o Fluminense depende apenas de sua torcida para ser autossuficiente. O torcedor, quando se imbuir de sua força, será ele mesmo o maior investidor de seu clube. Enquanto isso, bebamos Viton 44!



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