Todas as vezes que um clube da grandeza do Fluminense perde, da forma como perdeu, para outro do tamanho de um Volta Redonda, a sua história mancha-se indelevelmente da marca vergonha.
Infelizmente, o Fluminense que se viu hoje é fruto única e exclusivamente de um departamento de futebol inepto. Não bastaram, canso de me repetir, as apostas equivocadas em técnicos de segunda ou terceira linhas – Cristóvão, Drubscky e Enderson – para que o Tricolor mudasse a sua tendência recente de contratar treinadores quase amadores para comandar a equipe, o que quase nos custou um rebaixamento.
Não bastassem os três erros anteriores, parece que ninguém aprendeu a lição nas Laranjeiras.
Eduardo foi o quarto equívoco. Erro que deveria ter sido corrigido já ao término do campeonato brasileiro de 2015, quando o Flu salvou-se do rebaixamento aos trancos e barrancos, com a pior campanha do segundo turno da competição.
Mas, ao contrário, a inaptidão da comissão de futebol do Fluminense foi ainda mais além. Procrastinaram a sua permanência para que participasse da pré-temporada e interferisse diretamente nos rumos do Tricolor para a temporada de 2016.
Agora, que nem mesmo a estupidez desse departamento de futebol poderá evitar a demissão desse pseudo-treinador, todo o planejamento do ano já terá ido para o brejo.
Prejuízo duplo: a má escolha e o tempo perdido.
O senhor Eduardo Baptista não é treinador de futebol. Ainda é um aprendiz que está no Fluminense às custas de seus cofres e da paciência da torcida, que não merece aturar tamanha incompetência.
Fora Eduardo Baptista! Fora Mário Bittencourt!
Felipe Fleury
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