sexta-feira, 6 de junho de 2014

Dever Cívico


Assistir ao Fluminense é como um dever cívico, mais ou menos como prestar continência durante uma hora e meia ao pavilhão nacional, sem que isso importe qualquer dissabor, qualquer obrigatoriedade, apenas a honra de reverenciar o clube que amo.

 
Esse momento solene não abre brechas à concorrência dos convites inoportunos, dos programas tediosos ou dos compromissos que perdem a importância, por mais importantes que sejam. Nele, tudo o que ocorre ao derredor é irrelevante, indiferente. Ali somente existimos o Fluminense e eu, coexistindo num universo próprio e hermeticamente lacrado.
 

Digo isso, porque no dia 8 de junho o Tricolor se apresentará pela última vez no semestre, contra a seleção italiana de futebol. Logo após, a parada obrigatória para a Copa do Mundo. Abstinência forçada para todos os que entendem que futebol é sinônimo de Fluminense.
 

Por isso, nessas férias forçadas, estarei livre para todos os convites, desde o batizado da filho da amiga da esposa, passando pelo casamento do primo de 3º. grau ao baile de debutantes da filha do colega do trabalho. Convidem-se para tudo, chás de bebês, bodas, aniversários, até o dia 15 de julho, porque no dia 16 tem Fluzão e eu terei que cumprir novamente o meu dever cívico, dever do qual jamais me desincumbirei.

Avante, Fluminense! ST

Montagem: Tarcísio Burigo.

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